E as cortinas se abrem, a banda começa a tocar e, após alguns segundos, Madame Lee Jones se aproxima desfilando caras e bocas até chegar ao seu lugar no palco – e fora dele: ao centro e à frente. A melodia que acompanha a introdução deste post, também foi a que deu início ao set list do show, o qual, justificando o nome da turnê, foi um verdadeiro “Pic Nic”. A cesta deste pic nic trouxe praticamente as mesmas guloseimas presentes em seu novo cd/dvd que chegou às lojas - e à Internet - neste mês. Depois de faixas como Saúde, Cor de Rosa Choque e Mutante, sobe ao palco Sherlock Lee Homes para apresentar Vítima, para mim a melhor performance da noite, aliada às imagens muito bem escolhidas e exibidas nos painéis de leds e no telão, criando um cenário efêmero à música. Além da música de abertura, Nem Lixo Nem Luxo Ovelha Negra e Mania de Você foram cantadas em coro pela platéia. A paródia à I Want To Hold Your Hand junto à Vingativa foram as divertidas da noite, assim como os comentários da cantora, seja acerca de expressões da novela das oito (nove) - onde livremente traduziu Hare Baba como “Puta que pariu!” – ou sobre acontecimentos que se sucederam desde sua última pisada em solo gaúcho. O público presente no teatro não precisou se reter à ouvir e cantar, havendo espaço à interação, porém há sempre os desavisados sobre a diferença entre apresentação e conversação.
Após uma sempre desnecessária saída para o posterior ‘bis’, Rita Lee voltou vestindo a camiseta do colorado, não se importando em agradar ou desagradar, assim como ocorre em qualquer outro assunto. A razão de, no sul, ser colorada não está relacionada a cor do seu cabelo, e sim ao seu pai, que lhe apresentou o time. Aliás, a cantora se mostrou bastante a par sobre futebol e novelas, seria uma prova da sua nacionalidade? Pensando bem, não. Reduzir o Brasil à isto seria de um olhar demasiadamente estrangeiro. Mas nada disso importa, doce vampiro…
Ao final, Rita Lee Jones lançou o seu perfume e…Hasta La Vista, Baby!
Mas aí, o show acabou. E ninguém da turma vaiou. Acenderam as luzes…cruzes…que pena, que pena, que pena!
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