Urban Art

De todas as ramificações da arte, a que mais me atrai é a urbana. Por quê? Simplesmente por ser a que mais interage com o público. Em museus ela já expressa este aspecto, de forma tímida, claro, mas quando localizada em sua fonte de inspiração, a rua, atinge a todos, fazendo com que as pessoas literalmente vivam a arte.

Seguem dois exemplos incríveis:

Depois de levantar o vestido de Marilyn Monroe os ventos do respiradouro do metrô nunca mais tiveram nenhuma aplicação honrosa... Até então. O genial artista Joshua Allen Harris está utilizando este vento para dar vida aos animais feitos de sacolas plásticas. O resultado é muito divertido e ainda ecologicamente correto.

Na época das celebridades que adoram falar o que (não) sabem, a população acaba por sentir a mesma vontade. Pensando nesta “voz do povo”, Ji Lee fixa bubbles (balões de fala - tipo aqueles de quadrinhos) sem nada escrito em cartazes publicitários. Assim em poucos minutos pessoas já começam a escrever neles suas próprias falas e pensamentos. Claro que isso é ilegal, mas mesmo assim um protesto bem interessante – mil vezes menos pior que pichações sem arte - que às vezes acaba por chamar ainda mais atenção para o produto apresentado.