Uma banda para sonhar

É, não fui um adolescente com posters de banda alguma pendurados na parede (apenas de filmes). Tampouco está me ocorrendo ser um pós-adolescente com a parede cheia deles. No entanto, não prometerei que, se cruzar com um deles estampando a minha banda favorita, irei descartar a possibilidade. Bom, o porquê disso tudo é por, na noite anterior, ter tido momentos aprazíveis durante o sono. Sonhei com dois shows do Metric em locais próximos de minha casa. O primeiro foi modesto, em todos os sentidos. Meu palpite é que assim pareceu ser por se tratar de uma espécie de pocket show patrocinado por um shopping. Também estranho me foi, sentindo-me um pouco acanhado ao ser o único adoidado acompanhando o repertório. Já o segundo, este sim tinha aspecto de show. Não era mais exclusividade minha conhecer a banda, entretanto parecia ser eu o único extremamente fã. Ia ao delírio com os sussurros de Emily. Já o ápice veio com a canção Empty, quando sincronizado com a bela, cantávamos e encenávamos shake your head it`s empty...turu tuturu tuturu. Neste momento a atenção dela era minha (já a minha era dela desde o primeiro instante), não sei se por eu utilizar de toda minha força e vontade para pular dezenas de centímetros e ultrapassar limites de decibéis com meus gritos, ou pelo meu brilhante olhar junto à um amplo e sincero sorriso na ocasião. Ao término do show, quis eu preencher todos os cantos da capa do meu DVD com assinaturas de todos os integrantes.

Para meu deleite, ao amanhecer – porém ainda sonhando – fui informado que a maratona Metric não acabava por ali, haveria uma noitada com eles no mesmo dia. Infelizmente, haveria, pois a consciência consumiu meu cérebro minutos depois.

P.S.: ainda esperando a chegada da limited deluxe edition de Fantasies e rezando para não ter sido equivocadamente barrada pela DRF.