Tuesday, July 1, 2008

Metric + The Go Team @ Motomix -SP - 28/06/08

Aos 45 minutos do segundo tempo, a decisão certa foi tomada: Não importa nada, eu vou ver Metric. E com esse pensamento, a ida ao show iniciou traços mais concretos.

00h15 > Embarque em POA
01h45 > Desembarque Guarulhos
04h30 > Chegada em São Paulo

Aí realmente um certo estilo "excursão para ver show" deu sua cara. Não tinha quarto disponível até às 12h no hotel, então, vamos ficar passeando pela região (paulista/jardins) até podermos entrar no quarto e dormirmos por umas 3 horas e ir para o motomix. E assim foi, depois de passeios, muito café (infelizmente dos starbucks nenhum estava próximo) e poucas horas de sono, chegou a hora de se dirigir ao Ibirapuera para ver a banda top 1 do meu Last FM. O horário do show só foi confirmado na tarde de sábado mesmo (antes só se tinha uma idéia que seria pelas 8 da noite), Metric subiria ao palco às 19h40. Estávamos presente no Iba lá pelas 18h, antes do show do Go Team. Mesmo sendo free o ingresso, o fato de se apresentarem bandas 'alternativas'* deixou o lugar num ótimo público, sem lotação e sem muitos empurra-empurras. Conseguimos ficar na 5ª fileira fácil, fácil.

Para uma boa aquecida pré-show mais esperado da noite (por mim e, acredito, pela maioria), o Go Team chegou chegando, impressionando todo mundo com sua performance com muitas caras e bocas da negona mais cool da música inglesa (é o que todo mundo saiu achando depois de mais de uma dúzia de músicas), e do charme das japinhas fofas. Muito esforço também demonstrado pelo grupo em falar algumas palavras em português, "música nova" saia da boca da vocalista principal praticamente antes de todas as músicas. Pois então poderia ter poupado e falado de uma vez: álbum novo, né. Enfim, ótimo show, ninguém ficou com os pés no chão (ao menos não durante todo o show).
Sim, tá ótimo, mas agora não aguentamos mais a expectativa, queremos muito Metric! Depois de um intervalo eterno de 20min, no telão é anunciado: M-E-T-R-I-C.
Emily e seus apóstolos surgem entre a fumaça, acenando com discrição e indo direto aos seus postos. A primeira música tocada foi Dead Disco, já confirmando que Metric não é só voz, é também todos instrumentos muito bem usados que nos fazem sair da "base". A segunda música foi The List, e em seguida Post of a Girl - que foi ótimo ouvir ao vivo aquele tu-rurururu do início. Após Handshakes, finalmente um "olá" foi dado, com frases do tipo 'estamos muito felizes por estar aqui em São Paulo'. Seguiram com Empty, após o refrão "shake your head it's empty", as madeixas da Emi suavemente/agressivamente (?!) iam de um lado para o outro. Tocaram, tocaram, tocaram (!) Hustle Rose, que era uma das músicas que pensei existir a possibilidade de não estarem presente no set list. Depois de Hustle teve Rock Me Now, que foi uma das melhores de se ouvir ao vivo, pelo estilo da voz Shaw na música e por ela em si. Hora de Calculation Theme, e três minutos se passaram até se ouvir as batidas mais do que conhecidas de Combat Baby, com letra e ritmo acompanhados pelo público. Pulamos e gritamos muito nesta. Acabou a música e o grupo saiu do palco (espero que não tenha sido por causa dos gritos). Um medo infundável (mais mesmo assim real) tomou os fãs. Não, não pode ser que acabou e não disseram nem um tchau. Era quase impossível, mas somos fãs, consideramos todas possibilidades. 2 minutinhos intermináveis e Metric voltou para mais três músicas. Stadium Love, Monster Hospital e Live It Out. Depois de Monster, Emily atirou seu microfone no chão, sem parecer fake attitude e nos levando ao delírio. Fecharam o set com uma versão slowly and softly de Live It Out. Emocionante, mesmo. Ainda mais por ser a última do show.

Mas cadê IOU, Grow Up and Blow Away e Succexy? Foi o único ponto baixo da apresentação, pois Combat Baby foi a que mais animou os fãs, Succexy pelo seu estilo faria o mesmo. E as duas outras para mim são faixas importantes dos dois primeiros discos. Nem tudo é perfeito, até porque senão teria que ser um show com todas as músicas.

Ser sexy sem ser vulgar, foi o consenso que chegamos sobre a performance da vocalista. Gostosaaa gritavam os mais afoitos para loira única. Além do microfone no chão, em outro momento ela pediu para o público fazer um "ooo". Confirmando nossa nacionalidade, bateram palmas (?). "Less clapping, more singing!" disse Emily. Ouchhhhhhhhh. Mas é charme, então não doeu tanto. Eu, particularmente, adorei.



No domingo, ao andar pelas ruas paulistas ainda cantava trechos das músicas, e colocava em dúvida a realidade do fato. Eu fui ao show do Metric, yeahhh.

O estilo "excursão de show" não parou, seguimos domingo a noite para Curitiba, passando a segunda por lá, e pegando o avião de volta ao sul no começo da noite. Detalhes, indiadas e histórias memoráveis presentes na memória de cada um que foi, ou aos que perguntaram e até aos que, mesmo sem pedir, tiveram que ouvir os relatos. Haha. Aliás, um muuuito obrigado aos meus amigos que me acompanharam.

*hoje em dia tudo que não tem rótulo específico, cai no alternativo, ou quando mais específico, no indie.
p.s.: depois de 14 dias salvo em rascunho esperando fotos e video, o post está devidamente postado.

1 comment:

b. said...

bah... MORRI de inveja. inveja boa, nao se preocupa.

detalhe que fui eu q te mostrei metric! devia ter me levado junto nesse show :T

sério. must see. um dia ainda vejo um show deles.