Questionando se poderia eu processar as empresas de calçados por não importarem numeração compatível ao meu tamanho - afirmava ser uma forma de preconceito que me causava danos morais - resolvi ir pela última vez na loja da própria empresa fabricante.
Como sempre, ao simpatizar com um modelo de tênis, pergunto: Qual a maior numeração que vocês possuem deste tênis? Contra pergunta: Qual tamanho tu precisa? Re-pergunta: Até que número vocês têm? Resposta mais do que habitual: 44. Ok, traga-o aqui para constatar quanto de tenis faltará para o meu pé entrar. Chega o tenis, incrivelmente ele entra no meu pé, e nem ao menos fica apertado. Por um instante, não mais me senti - por totalidade - uma vítima do preconceito de grandeza. É um problema semelhante ao enfrentado pelos gordinhos, mas ao contrário destes, eu não posso diminuir meu pé através de exercícios ou de boca fechada. Aliás, em minha defesa, meu número é totalmente compatível com a minha geração: 44/45. Totalmente aceitável. Mas não aqui no Brasil, onde apenas se vendem tenis de beleza duvidosa para prática de running e basket. Me restava importar diretamente um par de tênis. Felizmente, a minha insistência foi recompensada, de forma restritiva claro, mas ao menos de alguma linha de determinada marca poderei adquirir.
2 comments:
bahh... sei bem o que é isso, calço 40 e sei a dificuldade de encontrar belos sapatos e sandalias. pro Brasil isso é um absurdo de grande.
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