- Estou cada vez mais econômico, eis a mais pura verdade. Agora que eu estou 2x por semana na capital e descobri que andar em algumas linhas de ônibus não é tão horrível assim, não pego mais táxi em horários diurnos. Uma economia de no mínimo 75% em trechos curtos, e nos longos então nem se fala. Anyway. Um projeto entrou em vigor e os idosos não precisam ficar mais na parte da frente para isentar sua passagem, agora tem cartão e passam. Mas coitados dos que odeiam revelar que são da terceira idade, além de terem que mostrar sua carteirinha de atestado de "bastante idade', ao passar o cartão aparece bem grande na telinha IDOSO. Poderia ser mais discreto, né.
- Já aprecio faz tempo, mas só agora me recordei para postar aqui a ótima iniciativa de colocarem poemas dentro do transporte público, escrito pelos próprios usuários. Saem coisas muito boas, e ainda é um meio de cultura para uma grande parte de pessoas que talvez necessitam um pouco disto. Qualquer dia posto um poema visto no trem ou no ônibus.
- Esperando o ônibus na parada, surge alguém do tipo "que horas são?". Respondo. Ok. Mas daí continua o diálogo:
pessoa: Nossa, a gente fica conversando, se distrai, e nem vê o tempo passar. Mas tu ainda não deve saber disso, tu é um jovem de...ahm...22 anos.
eu: 19. - com um sorriso tipo, não tente adivinhar mais nada sobre mim, por favor. Mas na verdade ele que queria que eu adivinhasse algo sobre ele.
pessoa: Você acha que eu sou um poeta?
eu: talvez.
pessoa: *pensa 1 segundo e recita um poeta de um cara falando de sua amada*. E agora, acredita?
eu: sim.
pessoa: *mais dois poemas*
eu: expressões de "que legal" e "muito bom"
Depois um breve comentário do que fazemos de nossas vidas, e antes de ele entrar no ônibus que o levaria a seu destino, fala: bom, sou fulano de tal, tenho tal livro, e tudo de bom pra ti nessa vida meu jovem.
Não sabia que abordar pessoas para perguntar a hora é a nova maneira de se fazer marketing. Original, ao menos. Pena que eu não escutei direito/gravei o nome dele ou do seu livro. Eram bons os poemas. Mesmo.
- Duas situações com meios de locomoção dentro de um prédio. Primeiramente, fui na imobiliária que ficava no 3º andar de um prédio comercial. Acontece que para subir do 1º ao 2º tem uma escada bela e curva. Subo esta, e não acho continuação da mesma para subir mais um andar. Avisto elevadores. Aperto no botão. 3 minutos e nada. Pelo fato de o prédio ser novo, pensei talvez que os elevadores ainda não estavam funcionando. Bem na frente vejo uma porta com aviso: escada de emergência. "Se esse elevador demorar mais um pouco, e eu não achar nenhuma escada normal, juro que vou por ali." Logo vejo duas pessoas saindo daquela porta. E olhando com mais atenção, percebo que abaixo do aviso do "escada de emergência" tem outro de papel escrito: ESCADA. I got it. Ou ocorrem muitas emergências naquele prédio, ou é a escada alternativa ao elevador lerdo. Me senti meio em filme de fuga ao abrir a porta e andar por aquela escada "escondida". Depois confirmei com a recepcionista que o elevador é lerdo mesmo. Mas hein, 3 minutos para um prédio de no máximo 10 andares. Nem tem como verificar se "o mesmo encontra-se parado no andar", porque ele nunca chega.
A segunda situação foi aquela coisa que todo mundo odeia, o que fazer no elevador quando tem um desconhecido junto a ti? Aconteceu em outro prédio, onde o elevador chegava, porém não tinha marcador de andar. Ou seja, não dava nem pra saber se estava perto de chegar o fim daquele silêncio tenebroso entre as pessoas do elevador, ou mesmo fingir que estava olhando para o marcador. O negócio era apelar para: 1. assovio; 2. arrumada de cabelo se olhando no espelho; 3. ficar mexendo os dedos.
eu: 19. - com um sorriso tipo, não tente adivinhar mais nada sobre mim, por favor. Mas na verdade ele que queria que eu adivinhasse algo sobre ele.
pessoa: Você acha que eu sou um poeta?
eu: talvez.
pessoa: *pensa 1 segundo e recita um poeta de um cara falando de sua amada*. E agora, acredita?
eu: sim.
pessoa: *mais dois poemas*
eu: expressões de "que legal" e "muito bom"
Depois um breve comentário do que fazemos de nossas vidas, e antes de ele entrar no ônibus que o levaria a seu destino, fala: bom, sou fulano de tal, tenho tal livro, e tudo de bom pra ti nessa vida meu jovem.
Não sabia que abordar pessoas para perguntar a hora é a nova maneira de se fazer marketing. Original, ao menos. Pena que eu não escutei direito/gravei o nome dele ou do seu livro. Eram bons os poemas. Mesmo.
- Duas situações com meios de locomoção dentro de um prédio. Primeiramente, fui na imobiliária que ficava no 3º andar de um prédio comercial. Acontece que para subir do 1º ao 2º tem uma escada bela e curva. Subo esta, e não acho continuação da mesma para subir mais um andar. Avisto elevadores. Aperto no botão. 3 minutos e nada. Pelo fato de o prédio ser novo, pensei talvez que os elevadores ainda não estavam funcionando. Bem na frente vejo uma porta com aviso: escada de emergência. "Se esse elevador demorar mais um pouco, e eu não achar nenhuma escada normal, juro que vou por ali." Logo vejo duas pessoas saindo daquela porta. E olhando com mais atenção, percebo que abaixo do aviso do "escada de emergência" tem outro de papel escrito: ESCADA. I got it. Ou ocorrem muitas emergências naquele prédio, ou é a escada alternativa ao elevador lerdo. Me senti meio em filme de fuga ao abrir a porta e andar por aquela escada "escondida". Depois confirmei com a recepcionista que o elevador é lerdo mesmo. Mas hein, 3 minutos para um prédio de no máximo 10 andares. Nem tem como verificar se "o mesmo encontra-se parado no andar", porque ele nunca chega.
A segunda situação foi aquela coisa que todo mundo odeia, o que fazer no elevador quando tem um desconhecido junto a ti? Aconteceu em outro prédio, onde o elevador chegava, porém não tinha marcador de andar. Ou seja, não dava nem pra saber se estava perto de chegar o fim daquele silêncio tenebroso entre as pessoas do elevador, ou mesmo fingir que estava olhando para o marcador. O negócio era apelar para: 1. assovio; 2. arrumada de cabelo se olhando no espelho; 3. ficar mexendo os dedos.
1 comment:
Se ele nao falasse do livro, acharia que era uma cantanda!
(K)
R
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