Sabemos que não temos uma grande variedade de bons programas nacionais na TV aberta. Muitas vezes, quando aparecem, duram pouco tempo e não conseguem uma boa audiência. Não é o caso de Os Normais, que nos divertiam em sexta-feiras a noite, e só acabou para não saturar a idéia e não ir para uma decadência criativa. O programa era um caso raro na TV aberta, tinha qualidade e conseguia bons pontos no Ibope. Já na TV paga, contamos com bons programas no ótimo canal nacional GNT, como Saia Justa, Manhattan Connection, Irritando Fernanda Young, Mothern, Mundo Afora, e seus premiados documentários em GNT.doc. Além dos programas do GNT, existem outros bons formatos nacionais em outros canais, como no Multishow, que depois que parou de tentar ser uma MTV da vida, ficou bem melhor. Nesta canal assisto Lugar InComum, com a ex-vj Didi Wagner num programa de fatos e entrevistas nas ruas de New York e São Paulo; Urbano, um programa onde o telespectador escolhe o assunto num blog e este posteriormente é debatido por web-cam entre a apresentadora e mais 3 espectadores; e Cilada, que irei falar sobre em novo parágrafo. Mas antes disso, para encerrar o assunto de TV aberta x TV paga, óbvio que são públicos diferentes e que existe uma enorme pressão pelo ibope na primeira, fazendo que sua programação seja criada com este objetivo, porém infelizmente este fator de audiência agora é também medido na TV paga e poderá trazer mudanças ruins nos programas para agradar um público duvidoso.
Voltando ao Cilada. Desenvolvido e apresentado/atuado pelo filho do Chico Anysio - o Bruno Mazzeo, onde como o título do programa revela, trata das pequenas furadas em que ocorrem em situações cotidianas, como ir ao shopping, ir a praia, ser padrinho de casamento de algum amigo, ter que cuidar do sobrinho, etc. A fórmula de sucesso é aquela velha conhecida, trazer um tema em que quem está assistido se identifica. Impossível em cada programa não lembrar de no mínimo 3 acontecimentos parecidos que ocorreram contigo. Num episódio recente, onde o personagem do Bruno iria ser padrinho de casamento, teve uma parte muito engraçada (descrevendo talvez não revele sua graça), tentei achar o video no youtube mas não o encontrei. Como sempre, o Cilada traz teorias para diversas incógnitas do dia-a-dia, neste caso, por quê a noiva se atrasa? Então ocorre uma simulação do porque do atraso, onde a noiva estava em casa, já com o vestido, sentada na cama e jogando videogame. Quando estamos jogando, nada neste mundo pode nos tirar do meio do jogo, não é mesmo?! Porém, com a mãe dela gritando para ela ir na igreja pois já estava na hora de ir para a igreja, ela perde a concentração e perde o jogo. Como todo mundo, fica irada por isso e diz pra mãe: ah não, agora não quero mais casar também. Para quem costuma ou costumava jogar no videogame, sabe muito bem como nos sentimos quando aparece game over na tela, é um motivo justissimo para não comparecer em um compromisso social, inclusive seu próprio casamento.
Já no episódio de ontem, sobre viagem de avião, foram mostrados 4 fatos muito verdadeiros:
1. dois corpos não ocupam o mesmo espaço, ok, então porque o braço da poltrona é projetado para se repartir com a pessoa ao lado?
2. na classe econômica, quando o primeiro da fila abaixa a poltrona, ocorre um efeito dominó, toda fila irá abaixar - pela falta de espaço;
3. entre várias coisas gostosas e acessíveis, quem foi que escolheu a barrinha de cereal para o "cardápio" econômico?
4. nada mais insuportável do que passageiros de grupos à la Tia Iara.
Aí vai um vídeo, não é do programa mais engraçado, mas é o que eu achei em boa resolução.
Voltando ao Cilada. Desenvolvido e apresentado/atuado pelo filho do Chico Anysio - o Bruno Mazzeo, onde como o título do programa revela, trata das pequenas furadas em que ocorrem em situações cotidianas, como ir ao shopping, ir a praia, ser padrinho de casamento de algum amigo, ter que cuidar do sobrinho, etc. A fórmula de sucesso é aquela velha conhecida, trazer um tema em que quem está assistido se identifica. Impossível em cada programa não lembrar de no mínimo 3 acontecimentos parecidos que ocorreram contigo. Num episódio recente, onde o personagem do Bruno iria ser padrinho de casamento, teve uma parte muito engraçada (descrevendo talvez não revele sua graça), tentei achar o video no youtube mas não o encontrei. Como sempre, o Cilada traz teorias para diversas incógnitas do dia-a-dia, neste caso, por quê a noiva se atrasa? Então ocorre uma simulação do porque do atraso, onde a noiva estava em casa, já com o vestido, sentada na cama e jogando videogame. Quando estamos jogando, nada neste mundo pode nos tirar do meio do jogo, não é mesmo?! Porém, com a mãe dela gritando para ela ir na igreja pois já estava na hora de ir para a igreja, ela perde a concentração e perde o jogo. Como todo mundo, fica irada por isso e diz pra mãe: ah não, agora não quero mais casar também. Para quem costuma ou costumava jogar no videogame, sabe muito bem como nos sentimos quando aparece game over na tela, é um motivo justissimo para não comparecer em um compromisso social, inclusive seu próprio casamento.
Já no episódio de ontem, sobre viagem de avião, foram mostrados 4 fatos muito verdadeiros:
1. dois corpos não ocupam o mesmo espaço, ok, então porque o braço da poltrona é projetado para se repartir com a pessoa ao lado?
2. na classe econômica, quando o primeiro da fila abaixa a poltrona, ocorre um efeito dominó, toda fila irá abaixar - pela falta de espaço;
3. entre várias coisas gostosas e acessíveis, quem foi que escolheu a barrinha de cereal para o "cardápio" econômico?
4. nada mais insuportável do que passageiros de grupos à la Tia Iara.
Aí vai um vídeo, não é do programa mais engraçado, mas é o que eu achei em boa resolução.
4 comments:
Passei para desejar-lhe um bom final de 2007 e um bom ano de 2008.
Deus te abençoe. Mas eu ainda nem publiquei o post de ano novo.
Educacao. Onde tem politico, pode crer que a palavra sera pronunciada incontaveis vezes. Afinal "somente com investimentos na area teremos um pais melhor". TOMATE NELES. Se nas escolas cada vez eh maior o numero de pessoas analfabetas funcionais - muitos concluintes do ensino medio se inserem no grupo -, existe tambem o telespectador funcional. (a afirmacao eh um atrevimento de minha parte.
A televisao aberta nao pode. Nao pode ser educativa, nao pode trazer cultura, nao pode trazer informacoes que facam a populacao mudar situacoes beneficas para a elite. Nao pode, nao pode, nao pode.
Repeticao de palavras no paragrafo anterior? Premeditadas. Afinal, nao sao repetidas as historias das telenovelas? "O maior produto nacional de exportacao" segue sempre a mesma formula, mudando apenas de atores - ou nao, muitos interpretam a mesma linha de personagem ha tempos. E o publico segue assinstindo, se emocionando com as historias.
Os filmes sao os mesmos, embora os anos passem. Os programas sao os mesmos, as mulheres rebolando com roupas minusculas tambem, o apresentador representando fazer parte do povao idem. E por ai vai...
As poucas boas opcoes ficam restritas ao horario da madrugada - quando existem.
E falo com poder de palavra sobre a tv aberta. Afinal, eh a unica opcao que possuo em casa. Faco parte da nacao trabalhadora, estou numa sala de aula da faculdade E nao possuo tv paga. Sobre essa nao posso opinar, mas conto com o Mats para escrever belissimos posts para que eu adquira um pouco mais de cultura geral :D
esse post me deu saudade da minha TV.
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