Saturday, September 8, 2007

Vidas que se cruzam...

Roteiro cada vez mais habitual de filmes (Closer, Crash, Babel). E mesmo assim, isso não me causa raiva como se por acaso uma das minhas bandas desconhecidas preferidas chegasse ao top 1 na Billboard. Porque pra mim há uma grande diferença com filmes e músicas, uma música de alta qualidade pode cair em gosto comum com uma grande divulgação, pois são mais facilmente digeridas por serem arte (ou não) de 4 min em média. E não precisa fazer sentido algum para o ouvinte, desde que soe bem aos ouvidos, o que a repetição pode ajudar (pode ser até contra vontade ou ao acaso, seja na sala de espera do dentista ou na rádio do táxi). Já uma película de 2h requer um pouco de entendimento e interesse do espectador, e nesta se torna quase impossível o ato da repetição - excluindo disso os amados lanterninhas de cinema, rá!. Bem, acho que acabo de criar mais uma teoria, ou algum célebre/louco já deve ter registrado isso, mas ao menos não me recordo. Quem sabe posso estar dentro de algumas semanas no endereço wikipedia.org/wiki/teoria_gosto_musicas_e_filmes_através_da_repetição. O ruim da minha teoria, é que eu desminto ela antes mesmo de apresentá-la. Olhe lá em cima, Closer é um típico filme que meio que caiu no gosto "comum". Saco, não é dessa vez que ganho meu espaço na Wikipedia.


Como eu ia dizendo, não me importo de este tipo de história estar presente em vários filmes, desde que eles sejam decentes. Eu particularmente não recordo de algum ruim, talvez por eu ter abstraido da mente o filme (se alguém ler este post - mesmo se você entrou aqui sem querer - e lembrar de filmes bons e ruins sobre este tema, cite-os). Enfim, este post tem algum sentido sim (!), é porque hoje vi um filme independente (ponto¹) com Glenn Close (ponto²) que se passa em New York (ponto³), e é muito bom. O título original é Heights, encontrado no Brasil como "Por Conta do Destino". Não vou relatar a sinopse do filme aqui, pois acho que é mais interessante ir descobrindo todas informações no decorrer do filme (assim também na leitura de livros), pois algumas distribuidoras/editoras não tem noção de até onde pode se revelar uma história atrás de uma caixinha de DVD ou de um livro. Mesmo com uma sinopse que segue o conceito de não se aprofundar, eu agora prefiro apenas ouvir de alguém um "esse filme é bom" ou seguir meu pressentimento que geralmente acerta. E também lógica né, Meryl Streep e Glenn Close fazem filmes ruins? Acho que não.


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